quarta-feira, 6 de abril de 2011

A sede de consumo nos consome


TELEGRAMA ANÔNIMO DE CUPIDO

A sede de consumo nos consome

e consumi você, até seu nome

com acrósticos, versos multicores.

Na cadência e nas rimas mandei flores

ao traduzir essa amizade imensa.

O coração escreve, mas não pensa

que a poesia se faz contagiosa.

A síntese dos versos vence a prosa,

pois cada linha traz sabor exato,

entrando dentro d’ alma pelo olfato

ao transpirar o verso na emoção...

Nos versos venho até seu coração,

beijo você com lábios de quem come,

mas os lábios jamais dizem seu nome.





























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